GUARATINGA – Mais uma vez a tubulação central da EMBASA (Empresa Baiana de Águas e Saneamento), que abastece cerca de 70% da cidade de Guaratinga se rompeu deixando a população sem água tratada. Trata-se da mesma localidade, no interior da residência do professor Charles Virgens, que em Maio deste ano aconteceu o terceiro rompimento da encanação deixando a cidade sem água por quase cinco dias.
Fotos: Estevão Silva |
Esta é a quarta vez que a tubulação se rompe na localidade |
Dessa vez, o rompimento que ocorreu no início da tarde desta terça-feira (19), no entanto foi de proporções maiores do que o acontecimento anterior, o que expôs riscos eminentes de uma tragédia que poderia ter acontecido com uma adolescente de 15 anos de idade, que no momento se encontrava próximo ao local e por pouco não foi atingida pelos estilhaços de concreto que foram arremessados devido ao estouro provocado pela pressão da tubulação. Além da parte exterior da residência, que teve a estrutura comprometida, o interior ficou alagado com a força da água que jorrou invadindo os cômodos e encharcando móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos. De acordo com o professor os prejuízos podem chegar a R$ 15 mil reais.
Os prejuízos pode chegar a 15 mil reais |
A gerente local da Empresa Baiana de Águas e Saneamento, Tatiane Miranda Rosa esteve no local, em companhia de uma guarnição da policia militar para entrar na residência a fim de avaliar a situação, mas foi impedida pelo proprietário, que deixou claro que desta vez não serão feitos reparos no local. “Ninguém entrará em minha residência para fazer “meia-sola” e expor minha família em riscos de morte. Agora se quiserem resolver o problema tem que fazer o desvio da tubulação por fora da minha residência”. Concluiu o professor.
A Gerente local da EMBASA esteve no local acompanhada pela força policial, mas foi proibida de entrar na residência |
A gerente informou que já está tomando as devidas providencias para resolver o problema, mas não esclareceu quando poderá voltar à normalidade de distribuição da água tratada para a maioria da população, pois para isso é necessário que haja o acesso no local do estouro da tubulação e só assim poderá afirmar o tempo exato para conclusão dos serviços. Tatiane ainda informou a existência de um projeto que se encontra em andamento, com a finalidade de desviar o curso da adutora que deve passar por fora de varias residências na localidade, mas ainda não foi concluso devido a questões burocráticas, que já perdura quase seis meses.
Com tudo isso, deixando claras as indefinições para resolver o problema que já está se tornando frequente na localidade, sendo esta a quarta vez que acontece, a maior parte da população deve sofrer novamente as consequências da falta de água tratada, que não tem dada exata para voltar a ser distribuída pela EMBASA.
Por: Estevão Silva – guarananet.com