O homicídio tentado seguido de dupla execução aconteceu por volta das 20h30 desta sexta-feira, dia 2 de maio, na rua E, bairro Residencial Ramalho, região oeste de Teixeira de Freitas e as vítimas foram uma criança de apenas 3 anos de idade, atingida com um tiro no braço e os mortos acabaram sendo identificados como Luan de Jesus Rocha, de 18 anos, morador da Rua Bahia, no Bairro São Lourenço, região central da cidade e Virgulino Queiroz dos Santos, de 22 anos, que residia no endereço onde aconteceram as execuções. Luan estava encostado numa moto Honda Fan, de cor preta, placa MTV-5841, bem em frente à casa de Virgulino, quando foi surpreendido pelos atiradores. Ele ainda tentou fugir em direção a um dos dormitórios do imóvel, mas atingido, acabou não resistindo e morreu a caminho do Hospital Municipal. Já Virgulino, esse que teria deixado a prisão recentemente, fugiu para um dos cômodos mais aos fundos de sua residência, mas fora seguido pelos matadores, esses que teriam o arrastado para a sala, exterminando-o ali mesmo.
Vítimas tentaram fugir entrando na casa, mas foram perseguidos e executadas Após o tiroteio os moradores próximos acionaram a Polícia Militar através do telefone 190 e assim que duas guarnições chegaram ao local e confirmaram a veracidade da informação, os próprios militares informaram o ocorrido à Polícia Civil e ao Departamento de Polícia Técnica (DPT). No local da dupla execução os peritos Marco Antônio Lima e Sandro de Abreu, responsáveis pela perícia de local, constataram que Virgulino foi morto com quatro tiros, sendo um na mão esquerda, o que indica reação de tentativa de defesa, um na cintura, outro no peito esquerdo e o último nas nádegas. Em relação a Luan, pelo fato de o mesmo ainda ter sido socorrido com vida, o número de tiros e os locais que os projéteis o atingiram só serão conhecidos após a divulgação do laudo de medicina legal. No local dos crimes os peritos recolheram projéteis de calibres 32 e 38.
Criança foi socorrida por uma viatura da PM e não corre de morte O delegado Kléber Gonçalves, de plantão nesta sexta-feira (2) no Serviço de Investigação em Local de Crime (SILC), apurou após ouvir testemunhas, que quatro elementos desconhecidos teriam chegado ao Residencial Ramalho a bordo de um veículo branco, de placa não anotada, o motorista parou em uma esquina e três deles seguiram a pé até em frente à casa onde estavam as vítimas e começaram a disparar. Moradores disseram que viveram momentos de pânico e muitos fecharam suas casas como medo de balas perdidas. Um inquérito policial já foi instaurado e objetiva esclarecer autoria e motivação da barbárie.
Por Ronildo Brito e Tyago Ramos – TN