Os profissionais da educação da rede municipal de ensino do município de Guaratinga, filiados a APLB Sindicato decidiram por paralisação das atividades, em protesto contra o atraso de salário de parte de servidores relativo ao mês novembro do ano em curso e o não pagamento da primeira parcela do 13º salário. A decisão unanime foi tomada durante a assembleia da categoria, que aconteceu na manhã desta terça-feira (05).
De acordo com Clayton Ribeiro, coordenador da APLB em Guaratinga, a prefeita Marlene Dantas (UB), sem nenhuma explicação adotou uma medida estranha ao efetuar o pagamento salarial referente de novembro, a apenas alguns servidores da educação. A ação da prefeita desagradou a todos, já que a receita do mês em questão foi de aproximadamente 200 mil reais, maior em comparação a media dos meses anteriores e o recebimento do repasse do FUNDEB do referido mês chegou a quase 2 milhões de reais.
A prefeita desagrada a categoria ainda, pela falta do não reajuste do piso salarial do magistério referente aos anos de 2020, 2022 e 2023; descontos salariais abruptos e aleatórios nos vencimentos dos servidores, referentes aos meses de maio, julho e agosto (ano 2023), chegando a descontar até 50% nos proventos dos profissionais da educação; desvalorização dos servidores, com a retirada do direito da insalubridade das merendeiras, além do não pagamento da primeira parcela do décimo terceiro da educação.
Ainda de acordo com Clayton várias tentativas de conversas foram feitas com o secretário municipal de educação, mas não houve êxitos, pois o secretário de educação André Cramer não atendeu as ligações e nem respondeu as mensagens do coordenador sindical.
Após o resultado da assembleia que culminou na paralisação da educação em Guaratinga, os sindicalistas se dirigiram até a sede da secretaria municipal de educação, onde protocolaram um comunicado, informando que: não encerrarão o ano letivo 2023 sem a conclusão do pagamento aos demais servidores que ainda não receberam seus proventos (novembro) e a todas as reposições salariais que ainda resta, além do reajuste salarial e o 13° salario do ano em curso. O documento ainda salienta que, a partir de janeiro de 2024, a categoria não mais aceitará o recebimento de salário após o último dia de cada mês.
Por: guarananet.com.br