GUARATINGA – Se não bastasse à paralisação dos servidores públicos filiados ao SISPUG Sindicato, agora a situação se torna mais constrangedora para a população de guaratinguense, com a decisão de paralisação dos servidores da educação no município de Guaratinga. A decisão da APLB foi tomada na manhã desta sexta-feira (10), pelos sindicalistas que lutam pelo reajuste salarial dos servidores dos 40%, bem como pagamento incorreto nos salários dos professores.
De acordo com o resultado da assembleia do Sindicato, o reajuste de 7% aos servidores inseridos na folha de pagamento dos 40% da educação, que foi aceito inicialmente em reunião anterior não foi incluído no pagamento dos servidores e nem complementado até o momento da reunião dos sindicalistas. Quanto à incorreção salarial, os professores que prestam desdobramento de turno, com carga horaria de 40 horas semanais, não receberam vantagens de pelo menos 20 horas.
Sobre o reajuste salarial, a Prefeitura Municipal, através da sua Secretaria de Administração alegou através de oficio enviado no ultimo dia 09, que o Executivo enviará um projeto de Lei para aprovação na Câmara de Vereadores, autorizando a reposição sobre o percentual de 7%. Já a incorreção salarial se deu por conta do decreto 152/2015, baixado pelo prefeito Kenoel Viana, que disciplina a concessão de desdobramento de turno e de horas aulas extraordinárias, além de regulamentar a sua remuneração, assim, retirando vantagens dos professores e diferenciando pagamento por regime de trabalho. Quanto a isso, a coordenação sindical chegou a informar ao prefeito, através de documento, que reuniões já haviam sido feitas com o Conselho Municipal de Educação e Secretário de educação, deixando certo de que o desdobramento é um acréscimo à carga horária do professor a titulo de regime diferenciado de trabalho, de forma transitória com base jurídica, não podendo sobre este recair as vantagens da carreira, bem como do quinquênio dos profissionais.
O sindicato decidiu paralisar as atividades educacionais no município, a partir da tarde desta sexta-feira (10) e segue até a próxima segunda-feira (13), tempo o suficiente para que a prefeitura dê uma resposta aos servidores da educação. Caso não haja respostas por parte do prefeito Kenoel Viana, a categoria estenderá a paralização por mais 48 horas, podendo ocasionar uma greve por tempo indeterminado.
Com a paralisação dos servidores filiados ao SISPUG e APLB em Guaratinga fica evidente a certeza que o prefeito Kenoel Viana vive em sua gestão, um verdadeiro caos administrativo.
As paralisações dos sindicatos impedem no município o funcionamento regular de praticamente todos os setores de serviços da prefeitura, tendo como os mais afetados, a saúde e a educação.
Por: Estevão Silva – guarananet.com